A Perda da Inocência

Boa Noite meus amados 4 leitores!

Ao contrário do que alguns devem ter imaginado, esse não é um post sobre algum filme brasileiro com cenas de sexo (o normal para qualquer filme nacional).

"A Perda da Inocência" fala sobre a geração que cresceu cantando cantigas como "Escravos de Jó", "Fui no Itororó" e "Se essa rua fosse minha", entre outras.
Acontece, meus amigos leitores, que essa geração tá aí roubando em Brasilia, engravidando com 16 anos e usando drogas.

E, como todos sabemos, a sua infância molda o adulto que você é!
Por isso, eu resolvi investigar algumas cantigas infantis para tentar entender essa nossa geração geração.

Começo por "Fui no Itororó"

Fui no Itororó

beber água não achei

achei bela morena

que no Itororó deixei

Meus amigos, minhas amigas... O que esse cara fez no Itororó pra deixar a morena (possivelmente grávida) por lá mesmo?! Ou seja, além de deixar a morena sozinha, ainda a deixa num lugar seco, uma vez que ele não achou água no Itororó!

Agora, a famosa canção "Escravos de Jó"

Escravos de Jó, jogavam caxangá

Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar...

Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá

Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.

Eu, sinceramente, tenho MUITO MEDO desse Zé Pereira! Além de escravizar pobres homens, ele ainda fazia zigue zigue zá! Caso um dia eu encontre com o Zé Pereira, eu vou perguntar a ele o que ele tirou e pos e o que RAIOS é zigue zigue zá!

Agora, uma linda, porém um pouco triste, canção que todos nós que tivemos infância conhecemos: "Se essa rua fosse minha"

Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

Ora, de cara nós já percebemos um comportamente extremamente egocêntrico da criança que canta isso!
Que criança em sã consciencia teria a posse de uma rua?!
Creio eu que o (não tão) querido ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso cantava isso. Porque o tanto de estradas que ele privatizou em seu governo não é mole não!

Tem também aquela musiquinha que é cantada desde quando Dercy Gonçalves era criança e os times do Rio eram bons: "Teresinha de Jesus"

Teresinha de Jesus

numa queda foi ao chão

acudiram três cavalheiros

todos três chapéu na mão

O primeiro foi o pai

o segundo, seu irmão

o terceiro foi aquele

que à Teresa deu a mão

Então, é meio difícil prestar atenção quando se canta essa música.
Mas uma pessoa desocupada (como eu) e com uma mente super maliciosa (como a minha) percebe facilmente que Teresinha de Jeus se encontrava possivelmente alterada, catou um cavaco, caiu, foi então que seu pai e irmão ofereceram ajuda para se levantar. Porém, Teresinha, sendo a piriguete que era, deu a mão para um estranho!

Agora, para terminar esse Post porque eu to com sono, a brincadeira "O Pobre e o Rico":

Eu sou pobre, pobre, pobre
De marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre pobre
De marré, de si
Eu sou rico, rico, rico
De marré, marré, marré
Eu sou rico, rico, rico
De marré, de si

Meu leitor, minha leitora... Não que eu veja as coisas de um lado muito negativo, mas é sacanagem reclamar da desigualdade social quando se cantava uma coisa dessas na infância!

Enfim, meus amados 4 leitores se hoje a coisa tá feia assim, isso corresponde a uma infancia marcada por musiquinhas cheias de mensagens subliminares (e olha que eu nem cheguei nas da Xuxa!)